sexta-feira, 6 de maio de 2011

Confira dicas de convivência para correr nas ruas e parques.

Saiba como se portar para não prejudicar os outros corredores.
Para treinadores, respeito é fundamental.

Juliana Cardilli Do G1/SP
 
Há quem pense que para praticar a corrida, umas das atividades físicas mais democráticas, basta calçar tênis, uma roupa confortável e ir para a rua. Entretanto, além de consultar um médico para avaliar as condições físicas do aspirante a atleta, é preciso também ter noções de educação e etiqueta – uma espécie de manual de convivência entre os corredores. Cada vez mais as ruas e parques de São Paulo estão cheios de pessoas correndo, seja de maneira rápida ou lenta. Por isso, saber conviver com o esportista ao lado é fundamental.
Os preparadores físicos Marcos Paulo Reis e Fabio Caravieri Rosa, da MPR Assessoria Esportiva, com anos de experiência no assunto, deram ao G1 algumas dicas e exemplos práticos sobre o assunto.
A primeira regra é básica: entender que a rua, o parque ou a pista de corridas não são exclusivos para um corredor – por isso, é fundamental respeitar o próximo. “A educação é fundamental. As pessoas precisam entender que não existe um ‘código nacional de trânsito de corredores e caminhantes’”, diz Reis. David Cytrynowicz, presidente da Corpore, maior clube de corridas da América Latina, concorda. “É importante um convívio civilizado. A pessoa deve pensar no outro da mesma forma que pensa em si.”

Por isso, quem está mais devagar ou até mesmo caminhando precisa ser respeitado – o corredor mais rápido, também mais acostumado, deve estar atento para desviar de maneira antecipada das outras pessoas, sem esbarrões ou problemas. Em qualquer velocidade, entretanto, há uma recomendação – seguir em linha reta, evitando andar de forma sinuosa.
Apesar de muitos espaços poderem ser usados pelos corredores, em um deles sua presença é proibida – as ciclovias. “A ciclovia é da bicicleta, do mesmo jeito que a pista de rolamento é do caminhante é do corredor. Os dois precisam prestar muita atenção na hora em que eles se cruzam”, explica Reis.






Respeitar a velocidade de cada um é fundamental para a boa convivência
(Foto: Juliana Cardilli/G1)

 Com música ou sem?
Manter a atenção ao redor se torna um princípio importante – o que gera uma controvérsia a respeito dos tocadores de música. Em ambientes mais controlados, como parques e pistas de corrida, o uso depende de como a pessoa se porta. “O mais recomendado é deixar um ouvido com o fone e o outro sem, para ouvir os barulhos e ficar atento”, explica o presidente da Corpore.
Quando o palco da corrida são as ruas da cidade – escolhidas por 35% dos corredores, segundo pesquisa da Corpore, a opinião é unânime: é melhor deixar o aparelho em casa. “Eu não usaria o MP3, o teu tempo de reação em relação à buzina acaba sendo muito maior, e o risco de acidente aumenta muito”, diz Reis.

Correndo na rua
Correr na rua também inspira outros cuidados importantes para que o exercício não se torne um perigo para a via. O primeiro lembrado pelos especialistas é circular no sentido contrário dos carros, para que os veículos possam ser vistos de frente. É preciso respeitar as sinalizações, atravessando sempre na faixa de pedestres com o sinal para os carros fechado, e ficar atento principalmente às motos.




A ciclovia é espaço exclusivo das bicicletas
 (Foto: Juliana Cardilli/G1)

Durante a noite, a segurança precisa ser redobrada: além de roupas luminosas que chamem a atenção dos carros, é recomendado procurar um parceiro para fazer dupla, prevenindo-se da violência.

Grupos
Ambiente de 38% dos corredores, os parques geralmente têm um espaço limitado, o que complica a colocação de grupos com muitas pessoas. Para Marcos Paulo Reis, o ideal seria que apenas duplas fossem formadas – mas até quatro pessoas podem correr juntas sem gerar muitos problemas. “Mas se você está em grupo e tem outra pessoa sozinha ou mais lenta no caminho, o grupo que deve abrir e desviar desse corredor”, afirma.
Para David Cytrynowicz, o ideal seria que no máximo três pessoas corressem lado a lado – “para não virar uma passeata no parque”. Grupos maiores podem se dividir e seguir para lados contrários. “A dispersão é muito importante.”

Conversa
Apesar de 79% dos corredores preferirem correr sozinhos, segundo pesquisa da Corpore, há quem goste de ter companhia. Nesse caso, para que o exercício não seja prejudicado, os especialistas recomendam que o parceiro seja alguém que corra em um ritmo semelhante.
Caso o corredor encontre algum conhecido durante seu treino, seja no parque ou na rua, o ideal é cumprimentar de longe, a não ser que os dois indiquem que podem parar para conversar. Nesse momento, é importante sair do caminho dos outros corredores.

saiba mais
No caso de desconhecidos, vale o bom senso na hora da abordagem. “Quando você corre sempre no mesmo horário acaba reconhecendo fisionomias e pode vir até a correr junto”, diz Cytrynowicz. Mais delicado é quando a abordagem envolve a correção de alguma atitude. “Se você vê alguém com o tênis desamarrado, pode tomar a liberdade e avisar. Na hora do alongamento, vê alguém fazendo algo muito errado, nocivo até, pode chegar e dar um toque. Mas isso é diferente de querer ensinar toda hora.”

Nas provas organizadas
Depois de tanto treino, chegou a hora da competição. Nas provas organizadas, cada vez mais comuns na capital paulista, é preciso alguns cuidados para que a corrida seja prazerosa para todos. “É preciso estar inscrito na prova, para que o organizador saiba que você está lá e tenha estrutura”, diz Reis, da MPR.
A maior parte das provas conta com uma divisão dos corredores por seu ritmo – o que é importante respeitar. “Quem vai mais devagar não fica na frente atrapalhando as outras pessoas. E quem quer competir mais rápido não sai acotovelando todo mundo”, explica o presidente da Corpore.

Os especialistas também recomendam a educação na hora de ultrapassar – apesar de ser uma competição, a segurança das pessoas é mais importante. Por isso, chegar mais rápido não justifica empurrar outro corredor, por exemplo.
E apesar de nas corridas organizadas haver espaços onde copos d’água podem ser jogados no chão, prudência é fundamental para não acertar outro atleta. No dia a dia, a regra é mais rígida e já conhecida: nada de jogar copos, garrafas ou embalagens descartáveis no chão, assim como é proibido urinar em público, fora dos banheiros.

  

Eu aprendi...

O que as pessoas pensam a meu respeito, só diz respeito à elas!
Quanto maior a armadura, mais frágil é o ser que a habita...
Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto...

Eu aprendi...
...que ignorar os fatos não os altera;

Eu aprendi...
...que quando você planeja se nivelar com alguém, apenas esta permitindo que essa pessoa continue a magoar você;

Eu aprendi...
...que o AMOR, e não o TEMPO, é que cura todas as feridas;

Eu aprendi...
...que ninguém é perfeito até que você se apaixone por essa pessoa;

Eu aprendi...
...que a vida é dura, mas eu sou mais ainda;

Eu aprendi...
...que as oportunidades nunca são perdidas; alguém vai aproveitar as que você perdeu.
Eu aprendi...
...que quando o ancoradouro se torna amargo a felicidade vai aportar em outro lugar;

Eu aprendi...
...que não posso escolher como me sinto, mas posso escolher o que fazer a respeito;

Eu aprendi...
...que todos querem viver no topo da montanha, mas toda felicidade e crescimento ocorre quando você esta escalando-a;
...que quanto menos tempo tenho, mais coisas consigo fazer.

Eu aprendi...
... Eu aprendi que para se crescer como pessoa e preciso me cercar de gente mais inteligente do que eu.

William Shakespeare